9/abr/25 – Pr. Jafé Chaves

Além do Preconceito

João 1:43-50 “⁴³ No dia seguinte Jesus decidiu partir para a Galiléia. Quando encontrou Filipe, disse-lhe: “Siga-me”. ⁴⁴ Filipe, como André e Pedro, era da cidade de Betsaida. ⁴⁵ Filipe encontrou Natanael e lhe disse: “Achamos aquele sobre quem Moisés escreveu na Lei, e a respeito de quem os profetas também escreveram: Jesus de Nazaré, filho de José”. ⁴⁶ Perguntou Natanael: “Nazaré? Pode vir alguma coisa boa de lá? ” Disse Filipe: “Venha e veja”. ⁴⁷ Ao ver Natanael se aproximando, disse Jesus: “Aí está um verdadeiro israelita, em quem não há falsidade”. ⁴⁸ Perguntou Natanael: “De onde me conheces? ” Jesus respondeu: “Eu o vi quando você ainda estava debaixo da figueira, antes de Filipe o chamar”. ⁴⁹ Então Natanael declarou: “Mestre, tu és o Filho de Deus, tu és o Rei de Israel! ” ⁵⁰ Jesus disse: “Você crê porque eu disse que o vi debaixo da figueira. Você verá coisas maiores do que essa! ” Nova Versão Internacional

Esse texto me faz pensar profundamente sobre como Jesus age e como nós reagimos a esse agir. O versículo 43 diz que Jesus simplesmente disse a Filipe: “Segue-me.” E ele o seguiu. Sempre fico impressionado com isso. Como alguém pode, do nada, deixar tudo para seguir alguém? Acredito que houve mais ali do que está escrito. Talvez Jesus tenha dito algo mais, talvez tenha tocado no anseio do coração de Filipe. Mas o mais provável é que sua própria presença já fosse convincente o suficiente. Ele não precisava de longos discursos — seu olhar, sua autoridade, sua presença falavam por si.

Lembrei do episódio do endemoniado gadareno. Ninguém conseguia dominá-lo, mas quando Jesus apareceu, sua simples presença já foi suficiente para que os demônios se rendessem. Isso mostra que Cristo convence e transforma com sua presença. Nós, hoje, falamos por 40, 50 minutos, e às vezes não conseguimos tocar corações. Jesus dizia “segue-me”, e era o suficiente. Isso me leva a pensar que precisamos depender mais da presença de Cristo do que da eloquência.

Filipe, tocado por essa experiência, quis compartilhar com seu amigo Natanael. Ele não guardou aquilo só para si. Mas a reação de Natanael me chamou atenção. Ao ouvir que Jesus era de Nazaré, ele questiona: “Pode vir alguma coisa boa de Nazaré?” Aqui entra o tema central que me tocou hoje: o preconceito. Não aquele que exclui ou desumaniza, mas aquele que limita nossa percepção de como Deus age. Muitas vezes criamos uma ideia fixa de como Deus deve se manifestar, e se Ele vier por outro caminho, não aceitamos.

Natanael quase perdeu a bênção por causa desse preconceito. Mas Filipe, sábio, não debateu. Apenas disse: “Vem e vê.” E Natanael foi. Ele cedeu. E isso me mostra que o preconceito, embora real, não precisa ser uma barreira intransponível. Deus pode e quer agir, mas Ele respeita os muros que nós mesmos levantamos. Às vezes, nós mesmos impedimos Deus de agir plenamente em nossas vidas, não porque Ele não pode, mas porque não permitimos.

Lembrei do jovem rico, que teve um encontro direto com Jesus, mas escolheu não segui-lo por causa das suas barreiras internas. Diferente de Natanael, que, ao ceder, encontrou o Salvador, mesmo vindo de onde ele menos esperava.

Termino essa reflexão perguntando: será que tenho erguido barreiras contra a ação de Deus? Tenho determinado como Ele deve agir? Oremos pedindo a Deus que derrube nossos preconceitos, que nos ajude a ceder, como Natanael cedeu, e experimentar a transformação que só a presença de Jesus pode nos dar.

Lista de oração desta Hora Tranquila

• Carla Maria agradece pela vida e família;
• Eníria agradece pelas bênçãos e pede pela saúde de Laurem;
• Fabiana agradece pelo estudo bíblico;
• Odília pede pelo evangelismo da Semana Santa;
• José Geraldo pede pela viagem que fará;
• Edna Perdão pede pelas filhas e saúde e pais;
• Maria Aparecida pede pelos filhos e esposo, que participa dos estudos bíblicos;
• Marta Santos agradece os livramentos e pede pela saúde;
• Fabiana Ferreira pede pela família;
• Antônio Santos pede pelas famílias que acompnham a Hora Tranquila;
• Wescley José pede por Marquinhos, em luto pelo pai.