
Quem é o Pr. Carlos Alberto?
Natural do Rio de Janeiro, Carlos Alberto Magalhães é casado e tem dois filhos. Graduado e Mestre em Teologia, também é Mestre em Comunicação e Especialista em Comunicação e Oratória, Psicologia da Família, História e Arqueologia do Oriente Próximo e Missão Urbana. Além de Pastor há mais de 20 anos, Carlos Magalhães também é Radialista e Jornalista e atualmente coordena a Escola Bíblica Novo Tempo da Missão Sergipe. Adventista desde criança, seu verso bíblico preferido é Ap 20:1 “Vi descer do céu um anjo que trazia na mão a chave do abismo e uma grande corrente.”
Fazer a paz
João 14:27 “Deixo-lhes a paz; a minha paz lhes dou. Não a dou como o mundo a dá. Não se perturbem os seus corações, nem tenham medo.”
Desde pequeno ouço a expressão “fazer as pazes” — e entendi, com o tempo, que isso é diferente de “fazer a paz”. Fazer as pazes é remendar uma relação quebrada, causada por palavras mal colocadas, atitudes impensadas ou ofensas. Mas fazer a paz é ser um agente intencional dela. É criar um ambiente harmonioso antes que haja conflito. Foi sobre isso que refleti profundamente: como posso ser um verdadeiro fazedor de paz?
Jesus disse: “Bem-aventurados os pacificadores”, ou seja, os que constroem a paz. Isso vai além de esperar que o outro venha pedir perdão. É sobre eu me antecipar, não alimentar conflitos, não espalhar intrigas — mas cultivar relações como quem anda com Cristo.
Estudando arqueologia e história antiga, me deparei com um símbolo poderoso: imagens sumérias de supostas divindades segurando um arco virado para si mesmas. Em culturas antigas, esse gesto era entendido como um sinal de paz. O dominador, ao apontar o arco para si, estava dizendo ao dominado: “Eu não guerrearei com você”. Ele oferecia comida e proteção em troca de serviço e lealdade. Esse símbolo cultural me fez enxergar o significado do arco-íris de outra forma.
O arco-íris foi o sinal da aliança que Deus fez com Noé após o dilúvio. Ele colocou no céu um “arco” voltado para cima — apontado para o próprio Deus, como quem diz: “Eu faço paz com vocês. Nunca mais destruirei a terra com água.” Isso me emociona. O Criador de todas as coisas, diferente dos deuses tirânicos da antiguidade, deseja paz com a humanidade. Ele não me explora, não se diverte com meu sofrimento. Ele quer relacionamento, comunhão, segurança e plenitude.
Em Isaías 26:3, encontro uma promessa que sustenta meu coração: “Tu, Senhor, conservarás em perfeita paz aquele cujo propósito é firme, porque ele confia em ti.” E em Salmo 62:5, leio: “Somente em Deus encontro paz e nele ponho minha esperança.” Essa paz não é ausência de conflito, é presença de confiança. Mesmo em meio a tribulações, doenças, ataques ou perdas, posso ter um profundo senso de bem-estar porque Deus está comigo.
A paz que Deus me dá é resultado de um relacionamento constante com Ele — através da leitura da Bíblia, da oração e da comunhão diária. Ela não me impede de chorar ou sentir tristeza, mas me dá serenidade para passar pelas tempestades sabendo que estou abrigado na Rocha.
Lembro da ilustração de um concurso de pintura cujo tema era “paz”. O quadro vencedor mostrava uma tempestade violenta e, numa fenda da rocha, um ninho com uma ave protegendo seus filhotes. Isso é paz: mesmo quando tudo ao redor ruge, eu posso descansar nos braços de Deus.
Essa é a paz que quero viver — a paz que só o Príncipe da Paz pode dar.
Lista de oração
- Alexandre agradece pela nova fase que está vivendo na vida espiritual;
- Edna agradeçe as bênçãos e pede oração pelas filhas;
- Eníria agradece por ter melhorado de saúde e pela decisão de Alexandre em renovar sua fé;
- Jafé Chaves pede oração pela família de Kelly, que está de luto;
- Sebastião agradece pela cura da neta do pastor Moura e pede oração pelo gabriel, filho de Cazé;
- Betão agradeçe pelo trabalho de Aline, no atendimento no Espaço Novo Tempo de Volta Redonda e pede oração pela saúde de Nathália.